.::TPC1-Desenvolvimento::.
.::Desenvolvimento::.
Comecemos por analisar o mapa da altimetria do terreno que sabemos que no caso da produção de trigo não deve exceder os 4% de inclinação:
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Fig.2 - Mapa 1 |
Pegando no mapa da altimetria em metros (Mapa 1) obtivemos a elevação em percentagem, através do comando SLOPE (Mapa 2).
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Fig.3 - Mapa 2 |
Para obtermos um mapa com apenas a altitude limite pretendida, pegámos no mapa da altitude percentual, fizemos RECLASS com os valores 0 e 1, com 0 a corresponder ao que não nos interessava e 1 como a área desejada (0 a 4%), obtendo o Mapa 3 dos limites da altitude pretendida.
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Fig.4 - Mapa 3 (altimetria ideal de 0 até 4% indicada por 1) |
No caso da determinação das zonas com a precipitação ideal bastou criar o booleano da classe 2 (mapa 4), visto ser esta que compreendia os valores de 500 a 600 mm de precipitação total anual (Mapa 5).
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Fig.5 - Mapa 4 |
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Fig.6 - Mapa 5 (precipitação ideal) |
Em seguida delimitámos a zona de solos desejada que seria de vertissolos variados que no mapa de solos se encontram entre os valores de 15 a 17, para este efeito vamos fazer um RECLASS com os valores 0 e 1 mais uma vez em que 0 não são vertissolos e 1 são todos os vertissolos. O 0 corresponde ao intervalo de 0-15 e o 1 corresponde a 15-18, em seguida temos que abrir o ficheiro que obtivemos e por autoscale off para podermos identificar as áreas desejadas clicando no número que define as áreas (Mapa 6).
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Fig.7 - Mapa 6 (Vertissolos indicado por 1) |
O último passo é fazer um CROSSTAB aos 3 mapas, desta vez optamos por fazer primeiro entre a altimetria e a precipitação donde retiramos que 1|1 indica a sobreposição das duas áreas pretendidas. Em seguida fazemos o CROSSTAB do Mapa 8 com o mapa dos solos pretendidos (Mapa 6). Obtemos desta forma o Mapa 8 onde a classe 4|1 nos dá a área ideal para a plantação sendo que em caso contrário podemos usar as outras classes definidas embora obtemos em cada uma menos condições ideais que na 4|1.
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Fig.8 - Mapa 7 (xxx é o mapa crosstab da altimetria com a precipitação) |
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Fig.9 - Mapa 8 (4|1 indica a área ideal para o cultivo de trigo neste caso) |
Pode-se criar vários boleanos apartir deste afim de obtermos as áreas desejadas alem da 4|1
Determinámos a área total de terreno ideal e dos restantes terrenos menos próprios mas que ainda assim poderiam ser usados:
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Fig.10 - Áreas |
Até agora tivemos apenas em linha de conta 3 factores mas existem muitos mais que podem influenciar na decisão final a tomar em relação à área que se vai cultivar pois trata-se de um investimento elevado.
Para este efeito seleccionámos como principais factores alem dos 3 acima mencionados, Áreas protegidas, ferro vias, lagoas, insolação, pH, geada agrícola, capacidade de uso do solo, recursos hídricos e conselhos.
.::Análise::.
Insolação – Indica a exposição solar dos terrenos o que nos indica os malefícios que pode trazer à minha plantação
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Fig.11 - Insolação |
A insolação na margem esquerda do mapa é de 2800 a 2900 horas de sol anual e na margem direita de 3000 a 3100 horas anuais
Geada agrícola – Se for uma área fortemente afectada pode não compensar as perdas
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Fig.12 - Geada Agrícola |
Daqui retiramos que a zona a amarelo será melhor pois as plantas sofrem períodos mais curtos de geada perdendo-se menos colheitas
pH – O pH de um solo pode impedir ou propiciar o desenvolvimento de uma coltura (nota-se que o tipo de solo vertissolo é caracterizado por um pH 6-8 e 8-9,5)
Recursos hídricos – Um dos factores mais importantes visto ser essencial localizar uma fonte de abastecimento para rega (tem apenas afluentes a passar pelo terreno)
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Fig.13 - pH e Rios |
CUSO – Indica-me zonas que tenham maior concentração de nutrientes e sais (feito em 1980)
Lagoas e Bacias hidrográficas – Se a zona que quero usar estiver submersa torna-se impossível cultivar (não há lagoas nem bacias em sobreposição)
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Fig.14 - Lagos e Capacidade de Solos |
Concluímos que o terreno possui maioritariamente Classe A+B+C e em algumas zonas solo da classe C+D ou E e C
Ferrovias – Se tivermos uma estrada ou um caminho de ferro a meio do terreno não se pode aproveitar essa zona. (a roxo)
Áreas protegidas – não se pode plantar certos tipos de organismos em áreas protegidas (A reserva natural do estuário do Sado aparece um pouco no mapa mas não esta a cruzar as zonas pretendidas)
Conselhos – A localização do meu terreno pode não compensar a deslocação de pessoal e materiais e a verificação de incentivos à produção agrícola no conselho face aos outros. (Beja, Serpa, Vidigueira, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Évora, Alvito são os locais onde se encontra o nosso terreno).
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Fig.15 - Ferrovias, Conselhos e Zonas |
Temos de facto uma ferrovia que passa pelo terreno pretendido mas é possível aproveitar o terreno envolvente e ainda usufruir da facilidade de acesso que essa ferro via pode proporcionar.
Em termos de áreas protegidas não há sobreposição com o nosso terreno.
Em relação aos concelhos teria que se abordar cada um deles afim de ver que incentivos seriam proporcionados.
Aquíferos – Alem de serem importantes em caso de seca prolongada é importante conhecer a sua localização para que o seu uso indevido seja prevenido
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Fig.16 - Aquiferos |

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